Telemedicina na pós-pandemia: como iremos seguir?

Engana-se quem pensa que a telemedicina é um tema novo. Há registros de seu uso no combate à peste negra e no atendimento aos soldados feridos durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Outra curiosidade é que o estabelecimento do seu pilar regulatório data dos anos 1990, com a “Declaração de Tel Aviv sobre responsabilidades e normas éticas na utilização da Telemedicina” (adotada pela 51ª Assembleia Geral da Associação Médica Mundial, em Tel Aviv/Israel, em outubro de 1999). 

 

Segundo o estudo Global Summit Telemedicine & Digital Health 2020, realizado pela Associação Paulista de Medicina (APM), com 2.258 médicos brasileiros, de 55 especialidades, antes mesmo da pandemia, 65,19% deles já utilizavam aplicativos de mensagens para interagir com seus pacientes fora das clínicas e hospitais.

Contudo, é inegável que a eclosão da pandemia da covid-19 mexeu substancialmente com as estruturas do atendimento em saúde em todo o mundo. E no Brasil não foi diferente. Para assegurar o atendimento à população mesmo com o avanço do novo coronavírus, recursos digitais, como a telemedicina foram adotados por operadoras de saúde, médicos particulares e até serviços públicos, mesmo ainda com doses de desconfiança e insegurança em relação ao serviço à distância.

 

De acordo com uma pesquisa publicada na revista científica Plos One, em julho de 2021, somente aqui no Brasil, houve um aumento de mais de 800% no uso da telemedicina nos seis primeiros dias da pandemia.

Na opinião dos autores, a telemedicina apresenta uma abordagem eficaz para apoiar profissionais clínicos baseados em locais remotos para gerenciar pacientes com a covid-19 em um cenário com grandes disparidades regionais no acesso aos serviços de saúde e distribuição desigual de médicos, o que constitui um desafio considerável para atender às necessidades de diagnóstico e tratamento durante a pandemia.

Leia também: IM/ACP 2021: telemedicina e estratégias para o exame físico.

 

Um exemplo apresentado no artigo foi o Amapá, que é um estado de baixa renda (pelo PIB per capita), tem 0,44 médicos por 1.000 habitantes, enquanto o Espírito Santo possui 10,41 médicos. Além disso, foi ressaltado que os profissionais de saúde que atendem em municípios remotos apresentam alta rotatividade de pacientes, sem esquecer ainda da falta de especialistas, que inviabiliza encaminhamentos e consultas de casos fora do padrão.

 

Tendência mundial
Segundo especialistas brasileiros, o país apenas seguiu uma tendência que foi colocada em prática em quase todo o mundo globalizado e que ajudou a alavancar o uso da tecnologia no setor. “Na pandemia, a consulta por vídeo é um instrumento muito importante para que o médico continue acompanhando seus pacientes e atenda a novas situações clínicas sem que os pacientes precisem se deslocar e ter contato com outras pessoas. Para o paciente, reduz o risco de contaminação. Para os médicos, a teleconsulta propicia um melhor controle de sua agenda e também menor deslocamento”, disse o médico cirurgião Ricardo Salem, diretor de saúde da operadora Care Plus, em entrevista ao Portal PEBMED.

 

Ele ainda complementou que apesar de uma menor interação entre médico e paciente, devemos contextualizar o cenário das teleconsultas com o conceito de “work from anywhere”, com uma grande quantidade de pessoas morando longe de onde habitualmente reside, e a telemedicina permitindo a continuidade da relação médico-paciente.

 

“Outra grande vantagem é o acesso: a telemedicina permite que uma pessoa, em qualquer local do Brasil, tenha acesso aos profissionais mais capacitados para sua condição clínica”, destacou Ricardo Salem.

Pico de atendimento em 2021.


O Centro de Saúde Rita Saúde foi lançado em março de 2021, dentro do cenário pandêmico. Nos momentos de pico dos casos, os atendimentos aumentaram em torno de 60% para as consultas não programadas. “A diferença de outros serviços está na garantia de acesso, ou seja, como nossas consultas programadas são regulares e o paciente sabe que será atendido pela equipe que já o conhece, o acionamento não funciona como de um pronto-socorro digital, por exemplo. Já na Amparo Saúde, entre março de 2020 até os dias atuais o número de consultas aumentou 9,5 vezes”, contou o médico de família e especialista em gestão de sistemas de saúde, Fernando Uzuelli, Head do Rita Saúde, em entrevista ao Portal PEBMED.

 

Os pacientes atendidos hoje no Centro de Saúde Digital do Rita contam com uma equipe de enfermeiros e médicos que, de maneira longitudinal, promove atendimentos em regime de consultas programadas, previamente agendadas, e não programadas, que são atendimentos para demandas agudas em regime de 24 horas, sete dias por semana, mas que não podem esperar a próxima consulta.

 

“Não somos um serviço de tele urgência, por isso orientamos nossos pacientes em casos de maior gravidade a procurar o serviço de emergência de referência a que eles têm cobertura”, ressaltou Fernando Uzuelli.

No Hospital São Vicente de Paulo, a procura pelo serviço online também aumentou bastante, como explicou melhor a médica clínica Ana Cecilia Zaroni, plantonista do CTI e membro da chefia de clínica médica do HSVP, em entrevista ao Portal PEBMED.

 

“A procura aumentou bastante, o que fez com que aprendêssemos uma nova ferramenta importante nos dias de afastamento, o que auxiliou muitos que, por medo de sair de casa, não postergaram o tratamento de suas questões médicas. Aqui no HSVP, entre o segundo semestre de 2020 e o primeiro de 2021, registramos um aumento de 300% das teleconsultas”, constatou Ana Zaroni.

 

Para a especialista, a telemedicina, assim como a avalanche tecnológica em que vivemos, tem seu espaço e não pode ser bloqueada, pois faz parte de uma evolução da sociedade mundial. Os médicos e demais profissionais de saúde devem usá-la de forma positiva, sempre avaliando caso a caso.

“Somando a inteligência artificial e o nosso julgamento e discernimento, só temos a ganhar”, acrescentou a médica plantonista do CTI do HSVP.

 

Veja mais: ADA 2021: chegou para ficar? A telemedicina no cuidado do diabetes na “Era Covid-19”

Rumos da telemedicina no Brasil. É indiscutível que graças à telemedicina, grandes conquistas foram possíveis, como orientar cirurgias e até realizar determinados procedimentos à distância. Sendo possível examinar pacientes, levando atendimento profissional especializado ou, às vezes, até super especializado para áreas remotas, em que não haveria tal possibilidade sem que esse paciente tivesse que se deslocar até grandes centros.

 

Claro que é consenso que medicina é uma profissão que se caracteriza por uma relação interpessoal e a consulta presencial é muito mais completa e segura. Então, a meta é que a consulta à distância tenha a mesma segurança que a presencial.

 

Mesmo tendo sido incorporada no dia a dia da prática médica, a telemedicina continua a ser regulamentada em caráter provisório aqui no Brasil, sendo seu exercício autorizado em caráter excepcional e provisório durante o estado de emergência de saúde pública decorrente da pandemia de Covid-19. Sendo assim, especialistas da área de saúde temem que encerrada a pandemia, retornaremos ao cenário anterior, de regulamentação restritiva e vias incertas.

 

Por isso, autoridades, comunidade médica, além de profissionais do mercado de assistência à saúde já discutem a regulamentação da telemedicina dentro de um mundo pós-pandemia. Os debates têm sido travados no âmbito do Conselho Federal de Medicina e do Congresso Nacional.

 

E embora os benefícios da telemedicina tenham sido muito bem-vindos durante a pandemia, não existe consenso sobre alguns pontos críticos: como a obrigatoriedade ou não de uma primeira consulta presencial para permitir o exame físico do paciente, a necessidade de inscrição do médico nos Conselhos Regionais de Medicina de todos os estados aos quais prestaria serviços remotos e a possibilidade irrestrita ou condicionada de utilização da telemedicina nas diversas áreas médicas.

 

Em resumo: a pandemia da covid-19 deixou claro que a telemedicina é um instrumento importante e efetivo para ampliação do acesso à saúde em todo o território brasileiro. Resta que ele seja reconhecido por uma regulamentação sólida, conferindo segurança jurídica ao seu pleno exercício da profissão médica.

 

 

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED: Veja mais em – Portal PEBMED:

https://pebmed.com.br/telemedicina-na-pos-pandemia-como-iremos-seguir/

Fonte: Portal PEBMED: O maior portal de atualização em Medicina no Brasil…

Deltacron: nova variante é monitorada por comunidade científica

Nesta semana, a Gisaid, uma comunidade global de cientistas que compartilha informações sobre vírus, postou a primeira evidência sólida para uma nova variante, que foi divulgada pelo Instituto Pasteur, na França. Trata-se da deltacron, uma variante híbrida do novo coronavírus composta por delta e ômicron que está surgindo em diversos países da Europa.

 

 

O recombinante também foi encontrado nos Estados Unidos, de acordo com um novo relatório que será publicado em breve no site de pesquisa MedRxiv. A Gisaid publicou em sua página que a variante foi identificada em diversas regiões da França e parece estar circulando desde o início do ano. Além disso, genomas com perfil semelhante também foram identificados na Dinamarca e na Holanda.

 

Cerca de 30 casos foram detectados no Reino Unido, de acordo com a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA). O jornal informou que os primeiros casos de transmissão comunitária da deltacron no Reino Unido devem ser confirmados ainda essa semana.

 

 

O médico Etienne Simon-Loriere, do Instituto Pasteur, alertou que pode haver vários vírus recombinantes diferentes formados a partir de Delta e ômicron. “O que vemos na França e na Dinamarca/Holanda parecem super semelhantes e podem ser o mesmo recombinante que viajaram. Podemos precisar encontrar um nome diferente para indicar esses recombinantes ou começar a adicionar um número”, disse o especialista.

Aqui no Brasil, nesta terça-feira, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, confirmou a existência de dois casos de deltacron no Brasil, durante uma entrevista com a imprensa. Porém, ele voltou atrás no dia seguinte, alegando que os dois casos ainda estão em análise.

 

 

Segundo informações divulgadas pela pasta, um dos pacientes analisados é do sexo masculino tem 34 anos e, na ocasião, sentiu febre, tosse, dificuldade para respirar, dores de garganta e nas articulações, cefaleia, anosmia e ageusia. Ele está vacinado com esquema completo da vacina AstraZeneca.

Já a mídia local, afirmou que trata-se de um homem de 34 anos no estado do Amapá, e de uma mulher de 26 anos no estado do Pará.

 

 

Devemos ficar preocupados?

A variante delta teve efeitos mais graves naqueles que a pegaram, enquanto a ômicron foi mais infecciosa. Isso poderia causar preocupação com uma cepa combinada de ambas. Por outro lado, a nova cepa é extremamente rara. Apesar de ter sido encontrada pela primeira vez em janeiro, ainda não demonstrou capacidade de crescer exponencialmente.

 

E mais: os cientistas enfatizam que agora há imunidade substancial na população mundial contra ambas as variantes e não há motivos concretos para pensar que isso representará um perigo para as vacinas.

Leia também: Medicamentos contra a covid-19 estão aprovados no Brasil, mas fora do SUS. William Lee, diretor de ciências do Helix, um laboratório com sede na Califórnia que sequência amostras de Covid-19 para os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, disse ao jornal USA Today que “o fato de não haver muito disso, que mesmo os dois casos vimos foram diferentes, sugere que provavelmente não vai elevar a uma variante de nível de preocupação.”

 

Por enquanto, a deltacron não subiu ao nível de ser uma “variante de interesse” ou uma “variante de preocupação”, conforme definido pela OMS. No entanto, é preciso observar e seguir com experimentos para determinar as propriedades desse vírus.

 

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

Fonte: https://pebmed.com.br/deltacron-nova-variante-e-monitorada-por-comunidade-cientifica/

No Brasil, 70% das prefeituras terceirizam sua mão de obra

Quase 70% dos municípios brasileiros terceirizam mão de obra, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) obtida com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo. Ganho de eficiência e redução de gastos públicos aparecem como os principais motivos para adoção da medida.

 

Essa foi a primeira vez em que a CNM realizou um pesquisa sobre o assunto e, por isso, não é possível ter dados de anos anteriores. O presidente da entidade, Glademir Aroldi, no entanto, afirma que a terceirização está aumentado “com certeza”. Interpretações na Justiça têm aberto espaço para esse tipo de contrato, embora a Constituição indique a necessidade de concurso público para o preenchimento de vagas no serviço público. O que chama a atenção nesses casos é que a maioria dos municípios não contabiliza os gastos com terceirizados como despesa com pessoal, driblando a legislação. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece que as cidades não podem destinar mais de 60% de sua receita corrente líquida para pagamento de folha salarial. O levantamento da CNM mostra que apenas 10% das prefeituras que terceirizam mão de obra contabilizam esse gasto como dispêndio com pessoal. Pouco mais de 85% classificam a despesa como serviço terceirizado, o que permite ao município elevar os gastos com funcionários.

“Quando os municípios apuram gastos com pessoal, eles deduzem os terceirizados. Então, aparentemente o município pode estar dentro do teto, mas não está”, diz Vilma Pinto, pesquisadora do Ibre/FGV.

 

Na cidade gaúcha de Tavares, com 5.500 habitantes, por exemplo, o gasto com pessoal do Executivo corresponde a 55% da receita – um ponto porcentual a mais que o permitido. Pela LRF, dos 60% que o município tem para gastar com mão de obra, 54% devem ser destinados ao Executivo e 6% ao Legislativo. “Com as medidas que adotamos de corte de pessoal (exoneração de secretários e acúmulo das pastas com o prefeito e o vice-prefeito), estimamos reduzir para uns 53%”, diz o procurador-geral de Tavares, Guilherme Oliveira Costa.

 

Gestão

Adotar essa prática faz parte da tentativa dos municípios de enxugar a máquina pública, segundo ele. “Os prefeitos estão procurando fazer gestão para os municípios suportarem a crise, e a terceirização tem sido uma ferramenta importante.” Aroldi diz ainda que os repasses do governo federal diminuíram nos últimos anos, o que fez algumas cidades extrapolarem o teto de gastos com pessoal. No fim de dezembro, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assumiu a presidência da República por um dia e sancionou uma lei que permite aos municípios estourar esse teto em caso de queda de receita real superior a 10%.

 

Para Aroldi, porém, a lei sancionada por Maia beneficiará “menos de 20 municípios”. “Estão dizendo que rasgamos a lei. Não é verdade. Os prefeitos estão diminuindo o número de seus servidores para se enquadrar na LRF”, afirma. “Um ou outro município se enquadram na nova lei. E se algum perder mais de 10% de receita, é calamidade pública. Se acontecer, não vamos cumprir lei mesmo.”.

 

O economista Jonathas Goulart, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), afirma que a terceirização é uma saída encontrada pelos municípios para a rigidez do orçamento e a falta de arrecadação própria. “Quando a receita cai por causa de uma crise, a prefeitura pode simplesmente cancelar o contrato”, diz.

 

Goulart destaca que essa é também uma das poucas alternativas dos municípios para eles conseguirem fechar as contas, pois muitos não cobram nem IPTU por falta de estrutura. “Se eles não têm margem de manobra para arrecadação, precisam arrumar uma maneira para o orçamento não ser tão rígido”, acrescenta.

 

Fonte: O Estado de S. Paulo.
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/01/07/no-brasil-70-das-prefeituras-terceirizam-sua-mao-de-obra.htm

Como a Gestão Eficiente de Escalas Médicas Impacta na Qualidade do Atendimento

Em um cenário onde a excelência no atendimento à saúde é cada vez mais exigida, a gestão eficiente de escalas médicas se torna uma peça-chave para o bom funcionamento de clínicas, hospitais e unidades de pronto atendimento. Muito além de um cronograma de plantões, a escala médica bem planejada é uma ferramenta estratégica que impacta diretamente a segurança do paciente, o engajamento da equipe e a eficiência operacional da instituição.

 

1. Segurança do paciente em primeiro lugar

Uma escala médica desorganizada ou com falhas na cobertura compromete a continuidade do cuidado e pode aumentar o risco de erros assistenciais. Quando há clareza e equilíbrio na distribuição dos plantões, os profissionais conseguem atuar com foco e segurança, garantindo a integridade do atendimento em todos os turnos.

 

2. Satisfação e bem-estar da equipe médica

A sobrecarga de plantões, a falta de previsibilidade e os ajustes de última hora geram estresse, insatisfação e, muitas vezes, afastamentos. Ao investir em ferramentas de gestão de escalas, é possível criar uma rotina mais equilibrada, transparente e ajustada às necessidades do corpo clínico — o que reflete diretamente na motivação e na produtividade dos profissionais.

3. Eficiência operacional e redução de custos

Uma escala otimizada evita excessos, minimiza a necessidade de contratações emergenciais e reduz o impacto de faltas ou trocas não programadas. Isso representa não só economia financeira, mas também mais agilidade na tomada de decisões e melhor alocação de recursos humanos.

Além disso, a digitalização do processo — com uso de sistemas que integram banco de dados médicos, preferências de plantão e disponibilidade — facilita o controle e a visualização de toda a operação, tornando a gestão hospitalar mais estratégica e inteligente.

 

A qualidade do atendimento começa nos bastidores. Instituições que investem em gestão eficiente de escalas médicas colhem resultados concretos: ambientes mais organizados, profissionais mais satisfeitos e pacientes mais seguros.

 

Na Alfa Serviços Médicos, atuamos com foco total em planejar, acompanhar e otimizar as escalas médicas de forma personalizada para cada cliente, contribuindo diretamente para a excelência do cuidado em saúde.

Recrutamento Médico Inteligente: Como Garantir Profissionais Alinhados à Cultura da Instituição

Encontrar médicos tecnicamente competentes é essencial — mas, no atual cenário da saúde, contratar profissionais alinhados à cultura da instituição é o que realmente garante uma equipe coesa, engajada e de alta performance.

 

O recrutamento médico inteligente vai além da análise de currículos e certificados. Trata-se de um processo estruturado, estratégico e personalizado, que busca talentos compatíveis com os valores, o perfil assistencial e os objetivos da organização de saúde.

 

Por que a aderência cultural importa na área médica?

Em ambientes de alta pressão e responsabilidade como hospitais e clínicas, o alinhamento entre profissionais e instituição faz toda a diferença. Quando médicos compartilham da mesma visão de cuidado, ética e postura profissional, há maior sinergia entre equipes, menos conflitos e um atendimento mais consistente e humanizado. Além disso, o ajuste cultural influencia diretamente na retenção de talentos, reduzindo a rotatividade e fortalecendo o clima organizacional.

 

Boas práticas no recrutamento médico

Para garantir contratações assertivas, algumas etapas são fundamentais no processo de seleção médica:

  • Definição clara do perfil ideal: compreender as competências técnicas exigidas e, principalmente, o tipo de comportamento, postura e visão que melhor se encaixam no time.

  • Entrevistas estruturadas com foco comportamental: além da formação, é essencial avaliar soft skills, como comunicação, empatia, capacidade de trabalho em equipe e tomada de decisão sob pressão.

  • Dinâmicas ou simulações clínicas: quando possível, aplicar situações reais ou simuladas para avaliar como o candidato reage em contextos semelhantes ao cotidiano da instituição.

  • Integração com o RH e a liderança médica: alinhar o processo de seleção com os gestores e líderes clínicos ajuda a garantir uma escolha mais estratégica e integrada.

Tecnologia como aliada na seleção

Ferramentas de mapeamento de perfil, banco de currículos segmentado por especialidade e plataformas digitais de triagem são recursos valiosos para agilizar e qualificar o processo seletivo.

Instituições que adotam um modelo de gestão de pessoas orientado por dados e valores têm mais sucesso em montar equipes engajadas e eficientes.

 

O sucesso de qualquer instituição de saúde depende, em grande parte, da qualidade do seu corpo clínico — e isso começa com um recrutamento médico inteligente e estratégico.

 

Na Alfa Serviços Médicos, atuamos com metodologia própria para identificar os profissionais ideais para cada realidade, garantindo não só excelência técnica, mas também um time que compartilha da mesma missão: cuidar com qualidade e compromisso.

Telemedicina e Saúde Conectada: Desafios e Oportunidades para o Corpo Clínico

A transformação digital na área da saúde não é mais uma tendência futura — ela é uma realidade em constante expansão. No centro dessa mudança está a telemedicina, uma solução que tem revolucionado o modelo de atendimento médico, ampliando o acesso, otimizando recursos e integrando tecnologia ao cuidado com o paciente.


Para clínicas, hospitais e profissionais, essa nova forma de atuação representa tanto oportunidades estratégicas quanto desafios de adaptação e regulamentação.


O que é telemedicina e como ela funciona na prática

A telemedicina permite que médicos realizem atendimentos, avaliações e monitoramentos à distância, por meio de plataformas seguras de videoconferência, prontuários digitais e sistemas integrados.

Mais do que conveniência, ela representa inovação em saúde: pacientes conseguem acesso rápido a especialistas, profissionais otimizam seu tempo, e instituições ampliam sua capacidade de atendimento com mais flexibilidade e menor custo.


Vantagens da telemedicina para clínicas e hospitais

  • Expansão do alcance assistencial: hospitais e clínicas podem atender pacientes em áreas remotas ou com dificuldade de deslocamento, democratizando o acesso à saúde de qualidade.

  • Redução de filas e otimização de agendas: a consulta online facilita o encaixe de horários e reduz o número de faltas, permitindo um aproveitamento mais eficiente da equipe médica.

  • Acompanhamento contínuo e integrado: por meio de tecnologias como dispositivos vestíveis e prontuários digitais, é possível acompanhar pacientes crônicos de forma constante, com alertas e dados em tempo real.

  • Redução de custos operacionais: menos necessidade de estrutura física para atendimento e ganho de eficiência no uso do tempo dos profissionais.

Desafios enfrentados pelo corpo clínico

Apesar das inúmeras vantagens, a telemedicina traz também desafios importantes, como:

  • Adaptação tecnológica: nem todos os profissionais têm familiaridade com ferramentas digitais, exigindo treinamentos e suporte contínuo.

  • Barreiras legais e éticas: é essencial seguir as diretrizes do Conselho Federal de Medicina e garantir total conformidade com a LGPD no tratamento de dados sensíveis.

  • Relação médico-paciente à distância: criar vínculo, empatia e confiança por meio da tela exige uma nova abordagem de comunicação humanizada e atenta.

A tecnologia médica está transformando o trabalho do corpo clínico e abrindo novas fronteiras para um cuidado mais acessível, eficiente e personalizado. A telemedicina é parte central dessa revolução e veio para ficar.


Na Alfa Serviços Médicos, oferecemos suporte completo para a implantação de soluções conectadas, garantindo que unidades de saúde possam inovar com segurança, eficiência e foco total no bem-estar do paciente.