Deltacron: nova variante é monitorada por comunidade científica

Nesta semana, a Gisaid, uma comunidade global de cientistas que compartilha informações sobre vírus, postou a primeira evidência sólida para uma nova variante, que foi divulgada pelo Instituto Pasteur, na França. Trata-se da deltacron, uma variante híbrida do novo coronavírus composta por delta e ômicron que está surgindo em diversos países da Europa.

 

 

O recombinante também foi encontrado nos Estados Unidos, de acordo com um novo relatório que será publicado em breve no site de pesquisa MedRxiv. A Gisaid publicou em sua página que a variante foi identificada em diversas regiões da França e parece estar circulando desde o início do ano. Além disso, genomas com perfil semelhante também foram identificados na Dinamarca e na Holanda.

 

Cerca de 30 casos foram detectados no Reino Unido, de acordo com a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA). O jornal informou que os primeiros casos de transmissão comunitária da deltacron no Reino Unido devem ser confirmados ainda essa semana.

 

 

O médico Etienne Simon-Loriere, do Instituto Pasteur, alertou que pode haver vários vírus recombinantes diferentes formados a partir de Delta e ômicron. “O que vemos na França e na Dinamarca/Holanda parecem super semelhantes e podem ser o mesmo recombinante que viajaram. Podemos precisar encontrar um nome diferente para indicar esses recombinantes ou começar a adicionar um número”, disse o especialista.

Aqui no Brasil, nesta terça-feira, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, confirmou a existência de dois casos de deltacron no Brasil, durante uma entrevista com a imprensa. Porém, ele voltou atrás no dia seguinte, alegando que os dois casos ainda estão em análise.

 

 

Segundo informações divulgadas pela pasta, um dos pacientes analisados é do sexo masculino tem 34 anos e, na ocasião, sentiu febre, tosse, dificuldade para respirar, dores de garganta e nas articulações, cefaleia, anosmia e ageusia. Ele está vacinado com esquema completo da vacina AstraZeneca.

Já a mídia local, afirmou que trata-se de um homem de 34 anos no estado do Amapá, e de uma mulher de 26 anos no estado do Pará.

 

 

Devemos ficar preocupados?

A variante delta teve efeitos mais graves naqueles que a pegaram, enquanto a ômicron foi mais infecciosa. Isso poderia causar preocupação com uma cepa combinada de ambas. Por outro lado, a nova cepa é extremamente rara. Apesar de ter sido encontrada pela primeira vez em janeiro, ainda não demonstrou capacidade de crescer exponencialmente.

 

E mais: os cientistas enfatizam que agora há imunidade substancial na população mundial contra ambas as variantes e não há motivos concretos para pensar que isso representará um perigo para as vacinas.

Leia também: Medicamentos contra a covid-19 estão aprovados no Brasil, mas fora do SUS. William Lee, diretor de ciências do Helix, um laboratório com sede na Califórnia que sequência amostras de Covid-19 para os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, disse ao jornal USA Today que “o fato de não haver muito disso, que mesmo os dois casos vimos foram diferentes, sugere que provavelmente não vai elevar a uma variante de nível de preocupação.”

 

Por enquanto, a deltacron não subiu ao nível de ser uma “variante de interesse” ou uma “variante de preocupação”, conforme definido pela OMS. No entanto, é preciso observar e seguir com experimentos para determinar as propriedades desse vírus.

 

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

Fonte: https://pebmed.com.br/deltacron-nova-variante-e-monitorada-por-comunidade-cientifica/

Como a Gestão Eficiente de Escalas Médicas Impacta na Qualidade do Atendimento

Em um cenário onde a excelência no atendimento à saúde é cada vez mais exigida, a gestão eficiente de escalas médicas se torna uma peça-chave para o bom funcionamento de clínicas, hospitais e unidades de pronto atendimento. Muito além de um cronograma de plantões, a escala médica bem planejada é uma ferramenta estratégica que impacta diretamente a segurança do paciente, o engajamento da equipe e a eficiência operacional da instituição.

 

1. Segurança do paciente em primeiro lugar

Uma escala médica desorganizada ou com falhas na cobertura compromete a continuidade do cuidado e pode aumentar o risco de erros assistenciais. Quando há clareza e equilíbrio na distribuição dos plantões, os profissionais conseguem atuar com foco e segurança, garantindo a integridade do atendimento em todos os turnos.

 

2. Satisfação e bem-estar da equipe médica

A sobrecarga de plantões, a falta de previsibilidade e os ajustes de última hora geram estresse, insatisfação e, muitas vezes, afastamentos. Ao investir em ferramentas de gestão de escalas, é possível criar uma rotina mais equilibrada, transparente e ajustada às necessidades do corpo clínico — o que reflete diretamente na motivação e na produtividade dos profissionais.

3. Eficiência operacional e redução de custos

Uma escala otimizada evita excessos, minimiza a necessidade de contratações emergenciais e reduz o impacto de faltas ou trocas não programadas. Isso representa não só economia financeira, mas também mais agilidade na tomada de decisões e melhor alocação de recursos humanos.

Além disso, a digitalização do processo — com uso de sistemas que integram banco de dados médicos, preferências de plantão e disponibilidade — facilita o controle e a visualização de toda a operação, tornando a gestão hospitalar mais estratégica e inteligente.

 

A qualidade do atendimento começa nos bastidores. Instituições que investem em gestão eficiente de escalas médicas colhem resultados concretos: ambientes mais organizados, profissionais mais satisfeitos e pacientes mais seguros.

 

Na Alfa Serviços Médicos, atuamos com foco total em planejar, acompanhar e otimizar as escalas médicas de forma personalizada para cada cliente, contribuindo diretamente para a excelência do cuidado em saúde.

Recrutamento Médico Inteligente: Como Garantir Profissionais Alinhados à Cultura da Instituição

Encontrar médicos tecnicamente competentes é essencial — mas, no atual cenário da saúde, contratar profissionais alinhados à cultura da instituição é o que realmente garante uma equipe coesa, engajada e de alta performance.

 

O recrutamento médico inteligente vai além da análise de currículos e certificados. Trata-se de um processo estruturado, estratégico e personalizado, que busca talentos compatíveis com os valores, o perfil assistencial e os objetivos da organização de saúde.

 

Por que a aderência cultural importa na área médica?

Em ambientes de alta pressão e responsabilidade como hospitais e clínicas, o alinhamento entre profissionais e instituição faz toda a diferença. Quando médicos compartilham da mesma visão de cuidado, ética e postura profissional, há maior sinergia entre equipes, menos conflitos e um atendimento mais consistente e humanizado. Além disso, o ajuste cultural influencia diretamente na retenção de talentos, reduzindo a rotatividade e fortalecendo o clima organizacional.

 

Boas práticas no recrutamento médico

Para garantir contratações assertivas, algumas etapas são fundamentais no processo de seleção médica:

  • Definição clara do perfil ideal: compreender as competências técnicas exigidas e, principalmente, o tipo de comportamento, postura e visão que melhor se encaixam no time.

  • Entrevistas estruturadas com foco comportamental: além da formação, é essencial avaliar soft skills, como comunicação, empatia, capacidade de trabalho em equipe e tomada de decisão sob pressão.

  • Dinâmicas ou simulações clínicas: quando possível, aplicar situações reais ou simuladas para avaliar como o candidato reage em contextos semelhantes ao cotidiano da instituição.

  • Integração com o RH e a liderança médica: alinhar o processo de seleção com os gestores e líderes clínicos ajuda a garantir uma escolha mais estratégica e integrada.

Tecnologia como aliada na seleção

Ferramentas de mapeamento de perfil, banco de currículos segmentado por especialidade e plataformas digitais de triagem são recursos valiosos para agilizar e qualificar o processo seletivo.

Instituições que adotam um modelo de gestão de pessoas orientado por dados e valores têm mais sucesso em montar equipes engajadas e eficientes.

 

O sucesso de qualquer instituição de saúde depende, em grande parte, da qualidade do seu corpo clínico — e isso começa com um recrutamento médico inteligente e estratégico.

 

Na Alfa Serviços Médicos, atuamos com metodologia própria para identificar os profissionais ideais para cada realidade, garantindo não só excelência técnica, mas também um time que compartilha da mesma missão: cuidar com qualidade e compromisso.

Telemedicina e Saúde Conectada: Desafios e Oportunidades para o Corpo Clínico

A transformação digital na área da saúde não é mais uma tendência futura — ela é uma realidade em constante expansão. No centro dessa mudança está a telemedicina, uma solução que tem revolucionado o modelo de atendimento médico, ampliando o acesso, otimizando recursos e integrando tecnologia ao cuidado com o paciente.


Para clínicas, hospitais e profissionais, essa nova forma de atuação representa tanto oportunidades estratégicas quanto desafios de adaptação e regulamentação.


O que é telemedicina e como ela funciona na prática

A telemedicina permite que médicos realizem atendimentos, avaliações e monitoramentos à distância, por meio de plataformas seguras de videoconferência, prontuários digitais e sistemas integrados.

Mais do que conveniência, ela representa inovação em saúde: pacientes conseguem acesso rápido a especialistas, profissionais otimizam seu tempo, e instituições ampliam sua capacidade de atendimento com mais flexibilidade e menor custo.


Vantagens da telemedicina para clínicas e hospitais

  • Expansão do alcance assistencial: hospitais e clínicas podem atender pacientes em áreas remotas ou com dificuldade de deslocamento, democratizando o acesso à saúde de qualidade.

  • Redução de filas e otimização de agendas: a consulta online facilita o encaixe de horários e reduz o número de faltas, permitindo um aproveitamento mais eficiente da equipe médica.

  • Acompanhamento contínuo e integrado: por meio de tecnologias como dispositivos vestíveis e prontuários digitais, é possível acompanhar pacientes crônicos de forma constante, com alertas e dados em tempo real.

  • Redução de custos operacionais: menos necessidade de estrutura física para atendimento e ganho de eficiência no uso do tempo dos profissionais.

Desafios enfrentados pelo corpo clínico

Apesar das inúmeras vantagens, a telemedicina traz também desafios importantes, como:

  • Adaptação tecnológica: nem todos os profissionais têm familiaridade com ferramentas digitais, exigindo treinamentos e suporte contínuo.

  • Barreiras legais e éticas: é essencial seguir as diretrizes do Conselho Federal de Medicina e garantir total conformidade com a LGPD no tratamento de dados sensíveis.

  • Relação médico-paciente à distância: criar vínculo, empatia e confiança por meio da tela exige uma nova abordagem de comunicação humanizada e atenta.

A tecnologia médica está transformando o trabalho do corpo clínico e abrindo novas fronteiras para um cuidado mais acessível, eficiente e personalizado. A telemedicina é parte central dessa revolução e veio para ficar.


Na Alfa Serviços Médicos, oferecemos suporte completo para a implantação de soluções conectadas, garantindo que unidades de saúde possam inovar com segurança, eficiência e foco total no bem-estar do paciente.